“o Deus de Israel diz que odeia o repúdio”
Porque o Senhor, o Deus de Israel diz que odeia o repúdio, e aquele
que encobre a violência com a sua roupa, diz o Senhor dos Exércitos;
portanto guardai-vos em vosso espírito, e não sejais desleais.
Malaquias 2.16
O divórcio conforme permitido na Lei Mosaica (cons. Levítico 21.7,
14; 22.13; Números 30.9), por causa da dureza do coração dos
israelitas Mateus 19.8; Marcos 10.5), punha em perigo a dignidade das
mulheres dentro da teocracia. Por isso, o abuso da permissão foi
prevenido, cercando o divórcio de regias técnicas e restrições
(Dt. 24.1-4).
Na realidade, o que era obrigatório não era o divórcio, mas (se
alguém recorresse ao divórcio) um processo legal que incluía dois
elementos:
1) Devia haver motivo sério para o divórcio. O significado exato
das palavras coisa indecente (v. 1)
Observe que esse motivo não é adultério, mas sim fornicação.
Porque a lei prescrevia para o adultério a pena de morte (Também o
homem que adulterar com a mulher de outro, havendo adulterado com a
mulher do seu próximo, certamente morrerá o adúltero e a adúltera.
Levítico 20.10)
2) Uma certidão da separação devia ser colocada na mão da mulher
para sua subseqüente proteção.
"far-lhe-á uma carta de repúdio, e lha dará na sua mão, e a
despedirá da sua casa. Se ela, pois, saindo da sua casa, for e se
casar com outro homem" Deuteronômio 24.1,2
O ponto principal desta lei, contudo, era que um homem não poderia
tornar a se casar com sua esposa depois do divórcio, caso ela viesse
a se casar novamente, mesmo se o seu segundo marido se divorciasse
dela ou morresse. Em relação ao primeiro marido, a divorciada
casada de novo era considerada contaminada (v. 4). Tal era a
anormalidade desta situação, tolerada nos tempos do Velho
Testamento, mas revogada por nosso Senhor no interesse do padrão
original
Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo
por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o
que casar com a repudiada também comete adultério. Mateus 19.9
Outras referências: Marcos 10.6-9; cons. Gn. 2.23, 24).
Os apóstolos de Jesus e até mesmo o Apostolo Paulo que não andou
com Jesus quando Ele ainda estava em seu ministério terreno disse:
Todavia, aos casados mando, não eu mas o Senhor, que a mulher não
se aparte do marido. Se, porém, se apartar, que fique sem casar, ou
que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher. 1
Coríntios 7.10,11
Lemos também e Romanos 7:
Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver,
está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do
marido. De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera se
for de outro marido; mas, morto o marido, livre está da lei, e assim
não será adúltera, se for de outro marido. Romanos 7.2,3
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